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Sábado, depois das baquetes ao pequeno-almoço, fomos passear. Era o nosso dia em Paris. E mesmo com o tempo um pouco instável nada nos impediria de ver tudo o que queríamos ver. A pé, passando pelo Pompidou e pela Câmara Municipal, até ao rio. A pé, junto ao rio, espreitando as "praias", até à Ponte das Artes. Os miúdos ficaram encantados e passaram ali algum tempo a tentar abrir os cadeados. Quase todas as pontes de Paris têm cadeados mas aquela é realmente impressionante, brilhando ao sol. E não deixa de ser irónico que tanto "amor" esteja a ameaçar a ponte.

   

Atravessámos a rua para ir ver o Louvre - por fora, só por fora, tínhamos esgotado a nossa paciência para filas com a Disney. Fomos de metro até aos Champs-Élyseés e sentimos a imponência do Arco do Triunfo. Depois, outra vez de metro até ao Trocadero e abancámos na relva, a piquenicar com vista para a Torre Eiffel. Sem pressas. Porque isto de brincar a apanhada e às escondidas num jardim em Paris é outra coisa.

   
Finalmente, chegámos à Torre Eiffel. Uma multidão, uma birra, muitas fotografias. Descemos pelos jardins. Com tempo. Com brincadeiras. Que as crianças já começavam a ficar um bocadinho cansadas. Fomos a pé até aos Invalides, onde encontrámos uma manifestação e aproveitámos para lhes falar de Israel e da Palestina. Mas os miúdos, claro, estavam pouco interessados em política internacional. Só tinham olhos para o aparato da polícia de choque, as armas, os cães, os carros, os capacetes, centenas de polícias que fecharam completamente a praça e nos impediram de atravessar a linda ponte Alexandre III. Apanhámos o metro de volta para casa.
   
No dia seguinte, domingo, ainda tivemos tempo para passear mais um bocadinho. De pé até Notre Dame para ver a catedral onde se escondia o Corcunda, de autocarro Castor (porque havia umas estações de metro em obras) até aos Bateaux Mouches e, por fim, um passeio pelo Sena, para terminar em beleza a nossa viagem e nos despedirmos da Torre Eiffel.
Voltámos a casa, fizemos as malas, apanhámos o comboio para Orly e depois o avião Airbus A320 Agostinho da Silva, da TAP, para Lisboa. Chegámos a casa às 23.00, direitinhos para a cama. Mas com muitas histórias para contar e memórias para guardar. A viagem, vendo bem, ainda não terminou.

publicado às 10:10


2 comentários

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Patrícia Branco 15.08.2014


E tão boa que foi esta viagem....
Andámos muito, rimos muito e crescemos muito...

Foi um grande momento na vida de todos e para muito melhor.

beijinhos,

Patrícia

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