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29
Abr13

Caminhando

Com um ano, mais coisa menos coisa, as crianças já se equilibram de pé, sem apoio, e começam a dar os primeiros passos sozinhas. Hão de cair e levantar-se muitas vezes. Mas isso não as há de demover dos seus passos. Passos pequenos. Passos trémulos. Passos irreversíveis.

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publicado às 22:52

27
Abr13

Mãe de rapazes

 

 

 

 

Mais uma vez, do fantástico Baby Blues.

publicado às 17:48

O sol. O sol. O sol. Esplanadas e bebidas frescas. Sandálias. Chapéus. Pensar em comprar bikinis. Os putos de calções. O sol. O sol. O sol.

(tentar emagrecer um bocadinho mais, mas está difícil)

publicado às 12:14

Falta uma semana para o 25 de abril e o puto aparece-me em casa a cantar o Grândola e a falar do Zeca Afonso e da Pide e da censura que riscava a azul as palavras que diziam mal do Salazar. Lembro-me que noutros anos já falaram do MFA e da revolução, da ditadura, das prisões e das pessoas não poderem dizer o que pensam. E se não me engano acho que já na pré andaram a fazer cravos e a falar da liberdade. Enquanto eles estão na banheira entoamos uns versos, conversamos mais uma vez sobre estas coisas e tenho esta certeza de que escolhi a escola certa para eles (não é só por isto, está bom de ver, mas isto também é muito importante).

publicado às 00:11

Há crianças que gostam de bolos. Há miúdos que adoram bife com batatas fritas. Pois cá em casa é assim: se eu quiser deixar o António mesmo, mesmo feliz faço-lhe peixe cozido com batatas e deixo-o encharcar aquilo em azeite e vinagre.

publicado às 09:57

11
Abr13

No sugar

Estou oficialmente de dieta, o que, no meu caso, significa que estou apenas a cortar nos doces. Eu disse apenas? Não. Não é apenas, que eu sou menina gulosa de mais. Daquelas que põe açucar no café. Que come bolos a meio da manhã. Que tem ganas de chocolate a meio da tarde. Que não resiste a uma sobremesa caso vá jantar fora. Que se perde com amêndoas de chocolate e gelados e panquecas e outras iguarias assim. Por isso, cortar nos doces é uma grande mudança para a minha pessoa. É um esforço terrível. É uma dieta mesmo. Vamos ver o que isto dá. Para já, apenas me dá uma infelicidade enorme, mas tenho esperança que dentro em breve haja outros efeitos mais visíveis.

publicado às 18:12

Conheço tantas pessoas. Tantas. Tenho colegas mais e menos próximos. Gente com quem converso sobre umas coisas. Gente com quem converso de outras coisas. Pessoas com quem me encontro pelos mais diversos motivos. Sobretudo motivos pragmáticos. E com quem simpatizo bastante. Há pessoas que me facilitam a vida. Há pessoas que me alegram os dias. Há pessoas de que gosto muito e a quem chamo amigos porque é assim que se convencionou chamar mas que não chegam a ser bem amigos, e não há uma razão para isso acontecer, é assim apenas.

Tenho alguns amigos. Amigos mesmo, quero eu dizer. Conto-os pelos dedos das mãos. Os meus amigos são diferentes e tenho com eles relações muito diferentes. Telefonamo-nos pouco. Mensajamo-nos mais. Encontramo-nos quando sentimos falta. Sabemos que podemos contar uns com os outros. Sabemos com o que podemos contar. Conhecemo-nos bem. Preocupamo-nos e alegramo-nos uns com os outros. Abraçamo-nos sempre que possível. Gosto muito dos meus amigos. E agradeço do fundo do coração (embora nem sempre o demonstre como gostaria) a sua presença na minha vida.

E depois tenho-as a elas. A estas que são especiais. Estão numa categoria à parte. Naquela categoria onde só cabem os que nos conhecem as entranhas. Os que nos adivinham os medos. E os desejos. Os que sabem de nós aquilo que não lhes dizemos. Estas, que me dão a mão e o colo, dão mais, muito mais. Dão-me a sua casa quando eu não quero ficar sozinha entre as minhas paredes. Dão-me espaço quando eu preciso de não atender o telefone e de não falar com ninguém. Dão-me o seu tempo, mesmo quando têm a vida num turbilhão. Dão-me copos de vinho para me animar. Dão-me puxões de orelhas quando eu estou a ser parva. Dão-me a oportunidade de ser eu mesma. Dão-me a possibilidade de ser cada vez melhor. Dão-me a sua família - e dizer que os gajos delas já são meus amigos do peito é dizer muito, isto é coisa que acontece raramente; e ver os nossos filhos a brincar juntos é algo que me enche de alegria. Dão-me mais do que recebem. Não teria sobrevivido no último ano sem os seus abraços. E só isso é tudo. A minha maninha, a minha sónia, a minha outra sónia. São as minhas pessoas.

Às vezes perdemos tanto tempo a escrever banalidades e esquecemo-nos de dizer aquilo que é realmente importante.

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publicado às 11:47

Não parece complicado, pois não? Ora deixa-me lá experimentar.

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publicado às 22:47


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