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Poucas coisas nos deitam mais abaixo do que perceber que um filho está triste ou preocupado.
Poucas coisas nos fazem tão felizes como sentir um filho contente.
O Pedro fez cinco anos no sábado. Foi a primeira vez que teve uma festa com os amigos da escola e quis tudo a que tinha direito. O quintal da avó, os convites coloridos, brigadeiros, gelatina verde e gelatina vermelha, coca-cola, folhados de salsicha, um bolo grande com cobertura, um bolo de chocolate para levar para a escola, smarties, os patins, uma bola de basquete, walkie-talkies, legos, livros, a cara pintada, balões, os primos, pizza ao jantar, os brinquedos espalhados pela casa, deitar tarde, ser o rei por um dia. É indescritível esta sensação de o ver verdadeiramente feliz, de sorriso aberto, uma felicidade que começou dois dias antes enquanto me ajudava a mexer o brigadeiro e a medir o açúcar para os bolos, é para a minha festa, não é?, uma felicidade que não o deixava ficar quieto um segundo, ainda falta muito para a minha festa?, uma felicidade que se prolongou por todo o fim-de-semana, foi um dia maravilhoso, não foi? Enchemo-nos de beijos. Muitas vezes. E demos daqueles abraços assim muito, muito apertados. Abraços tão bons que me fazem nós na garganta.