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Esta manhã, enquanto os miúdos ainda dormiam, pus-me a arrumar jornais antigos e reencontrei a entrevista que a Ana Sousa Dias fez ao Jorge Silva Melo. Há um momento em que ele diz:
"Do que eu gosto mesmo a sério [nos filmes de cowboys] é isto: quando uma pessoa está em perigo, o melhor amigo aparece e mata o inimigo. Nem a gente sabe porquê, mas nos filmes do Howard Hawks é isso que acontece. Nós estamos em perigo, não sabemos o que fazer e nem é preciso palavras, a acção é nítida."
Acho que tenho a sorte de ter algumas pessoas assim, que me salvam sempre que eu preciso, às vezes com pequenas coisas, como a amiga que ontem, ao telefone, me dizia "adoro-te, xuxu", outras vezes com gestos grandes, como a amiga que uma noite destas apareceu cá em casa, munida de sushi e rosé, só porque sim, e já nem estou a falar da minha maninha que é a melhor mana do mundo e arredores e tem um papel especial nesta "cobóiada" que é a minha vida.
Como se costuma dizer (parece que a frase é originalmente do Oscar Wilde mas também pode não ser): "Everything is going to be fine in the end. If it's not fine it's not the end." Se é assim nos filmes, porque não há de ser também na vida?