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Tenho dificuldade em fazer um balanço de 2017. Foi um ano tépido. Sem muito que se lhe diga. Sem viagens inesquecíveis. Sem paixões arrebatadoras. Sem mudanças drásticas nas nossas vidas. Foi um ano de altos e baixos, como todos, cheio de momentos bons e de momentos maus e de momentos que são apenas a vidinha a arrastar-nos para a frente. Repito-me, eu sei, mas é a verdade. Valha-nos a felicidade nas coisas pequenas. O sorriso dos putos cada vez mais crescidos. O cheiro de um bolo no forno. O colo das minhas pessoas. Olhar o mar. A alegria de voltar a casa, no Alentejo. Os livros, os filmes, as músicas e toda a arte que nos enriquece. Os amigos, até mesmo aqueles que quase não vejo mas que estão sempre presentes. O amor que pomos nos pequenos gestos. O ano termina e fico feliz com a certeza de que estou a fazer o melhor que posso, o que acho mais correcto, aquilo em que acredito - na minha vida pessoal, profissional, social. E estas são as únicas armas que tenho para enfrentar este 2018 que ainda agora chegou e já tem tudo para correr mal.

"Absolute Beginners", David Bowie

publicado às 12:30


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