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No fim-de-semana passado vi o E.T. com o Pedro. Ele nunca tinha visto, vá-se lá saber como. O E.T., de Spielberg, foi o primeiro filme que vi no cinema. Lembro-me que foi uma ocasião especial: não havia cinema na minha terra e fomos em família ao grande Pax Julia, em Beja. Não sei quantas vezes já vi este filme desde então. E de todas as vezes derreto-me em lágrimas. Esta não foi excepção. Chorámos os dois, aliás. O Pedro chorou porque o E.T. foi apanhado, chorou por ele ir morrer, por achar que ele tinha morrido, por ele ter que partir. Perder alguém de quem gostamos é sempre um sofrimento enorme, mesmo que seja num filme, e o meu filho, tão grande que já não me cabe no colo, encolheu-se no sofá e zangou-se com o mundo e comigo, "não, não quero ver, porque é que não me avisaste?"
Claro que agora vamos passar umas semanas a ver filmes tontos com tiros e perseguições até que ele se esqueça disto, mas, pronto, acho que faz parte.