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Sexta-feira, 22. Começámos pelo Redondo, onde estivemos no monte de uns amigos. Na segunda-feira, depois de uma paragem técnica para comer uma feijoada em Ferreira, descemos até ao Algarve. Houve um dia em que fomos até Tavira e fomos muitos. Mas no resto do tempo estivemos em Lagos, no apartamento da família, e fomos só três. Vimos (outra vez) os desenhos animados do Tom Sawyer e do Dartacão. Comemos bolas de berlim na praia. Jogámos raquetes. Jogámos peixinho. Aprendemos a cantar todas as músicas pirosas que passam na RFM (sim, até aquela do Enrique Iglesias e do Mickael Carreira). As crianças deram umas voltas no carrossel, porque as tradições são para se manter. Pintámos as unhas. E quando começámos a implicar uns com os outros achámos que era altura de ir à procura de companhia. No domingo, 31, olhámos para o mapa e definimos o itinerário, sem passar pela auto-estrada. Aterrámos dois dias à beira de uma piscina em Milfontes onde tínhamos amigos. O Pedro já quase não precisa de braçadeiras. O António portou-se lindamente. No dia seguinte, enfiámos tudo outra vez no porta-bagagens e chegámos à Zambujeira a tempo de assistir ao pôr-do-sol mais lindo do mundo, na companhia de bons amigos e de um copo de vinho (também pode ser gin tónico). Comemos pão ainda quente, com a manteiga a derreter-se. E uns ovos de tomatada à maneira. Tirámos polaroids. Os putos deslizaram nas ondas deitados na prancha. E fizeram mais amigos. E compraram anéis. E foram ao circo no largo da igreja. E sentiram-se crescidos. Talvez tenham crescido, de facto, enquanto eu estava distraída, conversava e gargalhava. Até experimentei, com uma amiga, uma aula de pilates, na praia, ao fim do dia. Com o sol a mergulhar no mar mesmo à nossa frente e a areia a arrefecer por baixo dos pés e os músculos a esticarem-se devagarinho. Finalmente, na sexta-feira, voltámos a casa dos pais/avós. Para brincar com os primos. Andar de bicicleta na rua. Passear a Hope. Estarmos todos juntos. Comer bolo ainda morno, feito pela tia. Baloiçarmos na rede. Ou simplesmente não fazer nada.