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O que eu gostei mais de ver em Berlim? 

Antes de mais, o Muro. Óbvio.

Primeiro, percorri a East Side Gallery, mais de um quilómetro de Muro todo grafitado, celebrando o fim da divisão da cidade. É bonito e faz-nos lembrar toda a alegria e esperança sentidas em 1989.

Depois, voltei a encontrar o Muro na Topografia do Terror, que é o museu que fica no local onde funcionava a Gestapo. O museu não é propriamente apelativo do ponto de vista turístico - são fotografias e outros documentos que contam como se instalou a ditadura de Hitler e todo o clima de terror do III Reich - mas é muito importante que exista e que se encha de crianças e jovens, para que não se caia na tentação de esquecer as atrocidades cometidas. Esta relação tão complicada com a sua história recente é um dos aspectos mais fascinantes da Alemanha. A entrada é livre.

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Acabei por não conseguir ir a Bernauer Strasse, onde é possível ter uma ideia de como o Muro de facto era nos anos de 1960, mas fui ao Asisi Panorama Berlin que é uma experiência de imersão numa pintura em 3D criada por Yadegar Asisi. A entrada custa 10 euros e isso é capaz de ser um bocadinho de mais para uma experiência de ilusão (eu não paguei, o que torna tudo mais fácil). Chamem-me pirosa mas eu achei aquilo bastante bem feito e estive lá imenso tempo a explorar todos os pormenores.

Ali ao lado fica o Checkpoint Charlie, que é capaz de ser o local mais turístico de Berlim. Lá estão uns figurantes vestidos de sorridentes soldados americanos e uma fila de turistas que querem tirar a fotografia da praxe, lojinhas de souvenirs por todo o lado e até bancas de rua a vender imitações de uniformes da DDR e outras coisas assim. Nada de muito interessante, portanto. 

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publicado às 18:33



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