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É Call Me By Your Name - Chama-me pelo teu nome, de Luca Guadagnino.
Ainda não vi todos os nomeados (faltam-me quatro dos nove nomeados para melhor filme), mas tenho a certeza que não vou encontrar melhor. Call Me By Your Name é uma história de amor. Delicada. Bonita. Feliz. E Triste. É também a história de um verão numa quinta de Itália em 1983, um verão em que um rapaz de 17 anos, Elio (fantástico Timothée Chalamet), descobre o que é o sexo e descobre o que é o amor e se descobre a si mesmo. A sensualidade está em todo o lado. Nos pés descalços. Nos banhos no rio. Naqueles calções curtos que os homens usavam. Nos copos de vinho. Nas árvores de fruta. Na música de Sufjan Stevens. Nas várias línguas que se falam naqueles diálogos. Até, imagine-se, nas roupas e nos penteados tão maravilhosamente tirados dos anos 80.
Filmado com amor, isso nota-se em cada plano, Call Me By Your Name é daqueles filmes que eu gostaria de guardar para mostrar aos meus filhos daqui a um par de anos. Para lhes dizer: sintam. Amem, gozem, riam, chorem. Mas sintam. Porque é isso a vida.
Só por curiosidade: Chalamet também entra em Lady Bird. E há mais pontes entre estes dois filmes.