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05
Fev20

Mulherzinhas

Li o livro há muito tempo. Li-o mais do que uma vez. Depois das Gémeas de Enid Blyton, as Mulherzinhas de Louisa May Alcott foram as miúdas que nós queríamos ser. É claro que vi o filme de George Cukor (1933) com a Katharine Hepburn, e depois o filme de Gillian Armstrong (1994) com a Winona Ryder, todas as vezes que os apanhei na televisão. E é claro que de todas as vezes me desfiz em lágrimas. Aconteceu de novo. Este Mulherzinhas, da Greta Gerwig com Saoirse Ronan (que já nos tinham dado Lady Bird), é uma pequena delícia. E o que é realmente extraordinário é como uma história de raparigas do século XIX continua a falar-nos tão directamente. É impossível não adorar aquela indomável Jo March, cheia de sonhos e vontades, ao mesmo tempo tão determinada e tão frágil, tão independente mas a querer muito ser amada (não queremos todos?), tão contraditória e complexa como qualquer pessoa. E, sim, é só a vida de um grupo de miúdas que brincam e crescem e apaixonam-se e sofrem juntas. Mas isso já é tanto. 

Leiam AQUI uma crítica ao filme que diz tudo o que eu gostaria de dizer.

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publicado às 10:42



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