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A mim bastava-me ele ter imaginado e editado o DNA  - que li com tanto prazer durante dez anos; onde conheci algumas das pessoas mais importantes na minha carreira e fiz amigos para a vida; onde aprendi, entre outras coisas, que não há impossíveis e que quando um trabalho é bom tem sempre interesse para o leitor e se não for bom não se publica (reescrever, emendar, completar até ficar como deve ser); o DNA onde, ainda miúda, publiquei alguns dos trabalhos que mais me orgulho de ter feito nestes vinte anos (e só isso diz tanto).

A mim bastava-me ele ter imaginado e editado o DNA mas a verdade é que o Pedro Rolo Duarte fez muito mais do que isso, como conto neste artigo e também neste, escritos num dia triste, contendo as lágrimas, porque o trabalho de um jornalista também é isto.

Hoje era o dia para ir dar abraços apertados a algumas pessoas que o conheceram mesmo bem mas o trabalho pôs-me num comboio com destino ao Porto (mais uma vez, ser jornalista também é isto). Vou lendo as palavras da Sónia e pensando em todos os sonhos que tínhamos em 1997 e em como não faz sentido morrer com 53 anos e tanta coisa ainda por fazer e tanta vida por viver.

É uma merda, é o que é. 

publicado às 10:18



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